Cancro do Útero
O cancro do útero também conhecido por carcinoma endometrial, porque no endométrio (revestimento interno do útero).
É o quarto cancro mais frequente entre as mulheres e o mais frequente do reprodutor feminino.
Uma em cada três mulheres com hemorragia uterina depois da menopausa tem este tipo de cancro.
Tratamento
A histerectomia, que consiste na extirpação cirúrgica do útero, é a base do tratamento de uma mulher com este tipo de cancro. Se o cancro não se tiver propagado para além do útero, a histerectomia é quase sempre curativa. Durante a operação, o cirurgião extrai normalmente as trompas de Falópio, os ovários (salpingooforectomia) e os gânglios linfáticos adjacentes. Em seguida, um anatomopatologista examina todos estes tecidos para descobrir se o cancro se espalhou e até onde o pode ter feito e, deste modo, poder decidir se é necessária a radioterapia depois da intervenção cirúrgica.
Do total das mulheres afectadas, quase dois terços sobrevivem e não manifestam sinais de cancro 5 anos depois do diagnóstico, menos de um terço morre por causa desta doença e quase uma décima parte sobrevive mais tempo, embora continue a ter o cancro. Se o cancro é descoberto nas suas primeiras fases, quase 90 % das mulheres têm uma esperança de vida de, pelo menos, 5 anos e a maioria cura-se.
Factores de risco do cancro do útero
-Menopausa depois dos 52 anos;
-Problemas menstruais (como, por exemplo, sofrer hemorragias excessivas, perdas de sangue entre períodos menstruais ou passar longos intervalos sem menstruação);
-Não ter tido filhos;
-Exposição a elevados níveis de estrogénio (a principal hormona feminina) a partir de tumores secretores de estrogénios ou elevadas doses de fármacos que os contenham, como a terapia de reposição de estrogénios sem progesterona depois da menopausa;
-Tratamento com tamoxifeno;
-Obesidade;
-Tensão arterial elevada (hipertensão) Diabetes.
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