sexta-feira, junho 01, 2007

Princípios estratigráficos
Principio da sobreposição:

Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.

Principio do actualismo e das causas actuais:

As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente."O presente é a chave do passado"

Principio da intersecção e principio da inclusão:

Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.

Principio da horizontalidade:

Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.

Principio da continuidade:

Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.

Principio da idade paleontológica:

A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.

Metamorfismo:

Metamorfismo é o conjunto de processos geológicos que leva à formação das rochas metamórficas. Esses processos envolvem transformações físicas e químicas sofridas pelas rochas, quando submetidas ao calor e à pressão do interior da Terra. Estas alterações ocorrem no estado sólido, pois a pressão é superior à temperatura.

Classificação dos aquiferos segundo a pressão da água

Aquíferos Livres ou Freáticos:

A pressão da água na superfície da zona saturada está em equilíbrio com a pressão atmosférica, com a qual se comunica livremente. A figura esquematiza um aquífero deste tipo. São os aquíferos mais comuns e mais explorados pela população. São também os que apresentam maiores problemas de contaminação.
Aquíferos Artesianos ou cativos


Nestes aquíferos a camada saturada está confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis, de forma que a pressão da água no topo da zona saturada é maior do que a pressão atmosférica naquele ponto, o que faz com que a água suba no poço para além da zona aqüífera. Se a pressão for suficientemente forte a água poderá jorrar espontaneamente pela boca do poço. Neste caso diz-se que temos um poço jorrante.Há muitas possibilidades geológicas em que a situação de confinamento pode ocorrer. A figura abaixo mostra o modelo mais clássico, mais comum e mais importante.

Tipos de metamorfismo:

Quando uma rocha é metamorfizada as alterações que essa mesma rocha sofre podem ser ao nível de deformações mecânicas como também ao nível da recristalização dos minerais.
A trituração, o esmagamento e o aparecimento ou modificação ao nível textural são fenómenos que ocorrem, e que se integram nas deformações mecânicas.
Quanto à recristalização dos minerais, o que poderá eventualmente acontecer são mudanças na composição mineralógica resultantes na formação de novos minerais e perda de água, como também do dióxido de carbono e outras substâncias durante o aquecimento.

O calor e a pressão são os factores mais importantes que entram na fase do metamorfismo. Normalmente, ambos os factores actuam em conjunto, porém não é estritamente necessário que isso ocorra. O metamorfismo tanto pode ocorrer a altas pressões e a baixas temperaturas como também a baixas pressões e a altas temperaturas.

Os dois tipos de metamorfismo mais importantes são:
  • metamorfismo regional;
  • metamorfismo de contacto.

Caulino e Caulinite, Porquê?



O caulino é uma rocha sedimentar constituída por caulinite. Esta designação deriva de uma localidade chinesa, Kaoling, que significa "montanha alta", famosa pela presença de caulinos purissimos. Desde os tempos mais remotos, é utilizada pelos chineses na indústria de porcelana, arte em que são verdadeiros mestres.
Em França, o caulino é também utilizado nas famosas cerâmicas de Limoges e, em Portugal, nas porcelanas Vista alegre.

SAL



O sal que actualmente utilizamos nos processos culinários teve, no passado, uma importância vital na economia de muitos países. Este composto químico permitia uma forma facil e barata de preservar os alimentos, bem como de ralçar o seu sabor. por conseguinte, o sal tornou-se no passado uma excelente moeda de troca. As rotas do sal atravessavam o Globo há muitos séculos atrás. Sendo também um excelente anti-séptico, os romanos denominavam como salus o Deus da saúde. também nesta antiga civilização, o pagamento feito aos soldados do Ímperio Romano consistia numa quantidade de sal, denominada Salarium, palavra de que deriva o termo actual "salário".

Combustiveis fosseis

Combustiveis fosseis


















Combustível fóssil ou mais corretamente combustível mineral é uma substância mineral composta de hidrocarbonetos usada como combustível. São combustíveis minerais, o carvão mineral, o petróleo e o gás natural.
Os combustíveis fósseis são formados pela decomposição de
matéria orgânica através de um processo que leva milhares e milhares de anos e, por este motivo, não são renováveis ao longo da escala de tempo humana, ainda que ao longo de uma escala de tempo geológica esses combustíveis continuem a ser formados pela natureza. O carvão mineral, os derivados do petróleo (tais como a gasolina, óleo diesel, óleo combustível, o GLP - ou gás de cozinha -, entre outros) e ainda, o gás natural, são os combustíveis fósseis mais utilizados e mais conhecidos.








Petróleo












Vantagens:
  • reservas para mais de 100anos;
  • Elevado poder energético
  • facilmente transportado entre países;
  • não implica a utilização de vastas áreas do solo.


Desvantagens:


  • poluição das águas (acidentes);
  • Poluição da atmosfera;
  • a manutenção em certos países, de preços baixos permite o aumento de resíduos e não encoraja a procura de energias alternativas.


Carvão















vantagens:

  • vastas reservas;
  • elevado poder calorífico.







Desvantagens:

  • graves alterações ao nível dos solos, atmosfera, e dos recursos hídricos;
  • elevado uso dos solos;
  • possibilidade de graves consequências a nivel da saúde humana;
  • elevadas emisões de gases com efeito de estufa







Combustiveis fosseis

A Energia em Portugal


A energia proporciona-nos serviços que estão presentes no dia a dia de todos nós, seja nas actividades sociais e de lazer em que nos envolvemos seja nas actividade económicas em que se baseia a nossa sociedade. Deste modo, a energia é um dos importantes instrumentos de que nos podemos socorrer para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e assegurar a competitividade das economias. Utilizando-se a energia de recursos finitos, é indispensável assumir uma gestão cuidadosa desses recursos e garantir uma maior eficiência na forma como a comsumimos, procurando salvaguardar um desenvolvimento sustentado e uma adequada protecção do ambiente.

Energias Alternativas - Defesa do Ambiente em Portugal

O que são energias renováveis?
Energias renováveis são todas aquelas que servem como alternativa à combustão de resíduos fósseis e que constituem uma fonte de energia inesgotável.

Em Portugal, estas energias não são ainda bem aproveitadas e embora o nosso país tenha um enorme potencial em termos de energias renováveis, continua a importar combustíveis fósseis em grandes quantidades (71% de petróleo e 19% de carvão). Portugal torna-se assim muito dependente da importação externa de energia. As importações de combustíveis fósseis – petróleo e carvão – representam um encargo anual de cerca de 400 – 500 milhões de contos, para além de trazer muitos problemas ambientais. É por isso importante tirar partido da vantagem que Portugal tem em energias, como a hidráulica, eólica, solar, biomassa e geotérmica.

Consumos Energéticos – ENERGIAS ALTERNATIVAS Valor
Mini hídricas 6%
Eólica 3%
Solar 48%
Biogás, Biomassa e Resíduos Florestais 28%
Restantes (Biodiesel e Etanol, Incineração, Geotérmica e ondas) 15%

aula de campo

ocupação antrópica e risco geológico



Apúlia

Antigamente, na praia da Apúlia não existia nenhum rochedo, hoje me dia, como se pode observar nas fotografias, existem muitas rochas.



Estas foram aparecendo devido à erosão, que foi provocada pela subida do nível das águas, o que trouxe grande atracção turística para a praia.
Aos longos dos tempos a areia foi descendo, como podemos ver, pois as escadas vinham ter mesmo a onde se encontrava a areia, e como podemos ver a altura da praia já desceu, tendo agora mais ou menos a altura de uma pessoa.



Nesta praia estão a fazer uma construção, o que não deveria ser feito, pois para além de não favorecer a praia, também vem ajudar a acentuar a erosão desta.
Com a subida do nível das águas do mar, a água vai chegando cada vez mais perto das construções acabando-as por destruir.




Este problema pode ser combatido se:

->Construírem quebra- mares submarinos, para reduzir a energia do mar, acabando por diminuir a erosão;
->Meterem mais areia na praia (injecção de areia).

aula de campo

ocupação antrópica e risco geológico


Ofir



Em Ofir podemos observar a existência de esporões, onde podemos verificar que de um lado ocorre a sedimentação e do outro lado a erosão.





Ocorreu um agravamento de erosão devido á construção de outro esporão.
Sendo o esporão feito para proteger as habitações construídas perto do mar (o hotel e as torres), são consideradas erros de engenharia, pois, cada vez o mar está mais perto e está prestes a “engolir” toda a zona costeira, sendo por isso uma ocupação antrópica que nunca deveria ter sido construída.




aula de campo

ocupação antrópica e risco geológico


Ribeira das Pombas


Esta barragem tinha como intenção não deixar passar para o rio, os materiais vindos das minas arrastados pelas chuvas.
Mas a acumulação de sedimentos foi enorme, deixando a barragem sem capacidade para armazenar mais quantidades de sedimentos, ficando assim sem função.
Como podemos verificar o leito está muito em cima.
Se a barragem não estivesse açoriada a altura da água seria equivalente, mas não é, pois encheu-se completamente de sedimentos.

aula de campo






ocupação antrópica e risco geológico


Serra d’Arga (Minas de Valdaras)




Escombreiras das minas de Vale D’Argas

As minas de vale D’Argas são minas onde se explorou o bulframio, o sulfureto e acitrites. A lavra (exploração) parou acerca de 30anos.

Como funciona a escobreira?



Retira-se a rocha. Da rocha separa-se o que interessa do que não interessa (ganga), ganga esta que é posteriormente depositada na escombreira.

As ruínas que observamos

Chama-se lavandaria (imagem).
A lavandaria é onde separam a ganga do minério.

Como o sulfato é muito explorado, a escombreira tem muito enxofre (por isso a sua aparência amarelada) que reage com o oxigénio formando oxido de enxofre que por sua vez reage com a água formando ácido sulfúrico que pode apresentar pH na casa dos 2.0, ou seja, é acido sulfúrico quase puro, mas devido as chuvas ocorridas nos últimos tempos este já não se encontra tão saturado.
Este ácido sulfúrico polui os rios e os campos, é por isso que os rios cujo ácido vai afluir são “mortos” (não têm peixes, e têm vegetação reduzida).
A vegetação na escombreira é inexistente durante a lavra, mas como esta já não funciona e como já foram plantadas recentemente alguns pinheiros já é possível a observação de pouca vegetação.

Redes metálicas




O homem utiliza estas redes, principalmente quando ocorrem dias de grande precipitação, e como as águas das chuvas transporta enxofre da para o Rio Coura acabando-o por poluir. Assim, ao utilizarem estas redes não deixando os sedimentos de enxofre e passar apenas a água.

aula de campo

ocupação antrópica e risco geológico



Frades



A 7 de Dezembro de 2000, em Frades ocorreu um movimento de terras cujas consequências foram graves para a população de Frades, pois ocorreram quatro mortes e doze casas ficaram completamente destruídas.
Este movimento de terras verificou-se após um longo período de elevadas precipitações que saturaram em água as formações superficiais.
Outro factor que esteve na origem deste movimento de terras relaciona-se com as rochas existentes no local do desprendimento.
O forte declive da vertente veio confirmar que aquele local tinha um elevado risco geológico.
Os vários incêndios que ocorreram nesta região nos últimos anos e que destruíram a totalidade da vegetação arbórea, contribuíram também para este movimento de terras.

Seis anos depois ainda são visíveis as marcas do movimento de terras e ainda existem casa por recuperar.


aula de campo

ocupação antrópica e risco geológico

Esta aula de campo teve por objectivo fazer com que os alunos fossem capazes de analisar situações e problemas relacionados com aspectos de ordenamento do território e de risco geológico, capazes de identificar elementos constitutivos da situação e do problema, capazes de reconhecer as contribuições da geologia nas áreas da prevenção de riscos geológicos, ordenamento do território, gestão de recursos ambientais e de educação ambiental e que fossem capazes de assumir opiniões suportadas por uma consciência ambiental com bases cientificas e assumir atitudes de defesa do património geológico.

Roteiro:

-Fafe - partida 7:15min
-Arcos de Valdevez - chegada 8:30min
-Frades - chegada 10:05min
-Serra d’Arga (minas de Valdarcas) - chegada 14:40min
-Ribeira das pombas
-Ofir - chegada 17:20min
-Apúlia - chegada 17:55min


Arcos de Valdevez






Em Arcos de Valdevez observamos o rio Vez!

No rio Vez o leito de estiagem localiza-se no lado direito.

Visualizamos o leito do rio!

O leito do rio é o espaço que pode ser ocupado pelas águas, sendo possível distinguir o leito aparente, do leito maior e do leito menor.



Conseguimos visualizar o leito de inundação.
O Leito de inundação é o espaço do vale que é inundável em épocas de cheias. Uma inundação ocorre quando o nível das águas ultrapassa os limites do leito aparente, submergindo a área circundante (planície de inundação).
Devidas as cheias, as margens do rio Vez encontram-se degradadas.


Conseguimos também visualizar o leito de estiagem. Leito de estiagem corresponde á zona ocupada por uma quantidade menor de água, como acontece, por exemplo no verão.






sábado, fevereiro 03, 2007


Acácia melanoxylon
Identificação cientifica da espécie
Nome da espécie: Acácia melanoxylon, R.Br.

Género: Acácia

Família: Leguminosae (Fabaceae)

Ordem: Fabales

Classe: Magnoliopsida

Filo: Magnoliophyta

Reino: Plantae
Origem geográfica

Sudeste da Austrália, Tasmânia
Forma de introdução em Portugal

Introdução para fins ornamentais. Cultivada (no passado) como espécie florestal, como árvore de sombra, ornamental e fixadora de solos.

Impacto no ambiente

Produz muitas sementes de longa viabilidade no solo (superior a 50 anos), as quais podem ser activamente dispersas por aves, pelo vento, por água e possivelmente por roedores, aumentando assim as áreas invadidas. As sementes germinam após a abertura de espaço e/ou ocorrência de fogo. Rebenta vigorosamente de touco e raiz após o corte. Domina os ambientes invadidos promovendo a perda de biodiversidade. Fixa azoto e altera o balanço de nutrientes no solo, afectando a capacidade de sobrevivência de plantas nativas, principalmente após incêndios.

Medidas de combate
  • · Controlo físico:

Plântulas e indivíduos jovens podem ser arrancados mas é importante que não fiquem raízes no solo. O arranque deve ser feito na época das chuvas de forma a libertar mais facilmente as raízes.
Para indivíduos adultos resulta em algumas situações, o descasque desde cerca de 70 a 100cm, até ao solo ou então a extracção de um anel de cerca de 3 a 4cm de espessura. O Descasque deve ser feito numa época em que as condições sejam favoráveis ao cruzamento de forma a que o câmbio vascular esteja a produzir células activamente e portanto seja mais fácil o descasque da casca.
É importante também que não permaneçam árvores saudáveis, não controladas nas proximidades, pois há possibilidade de contacto entre raízes facilitando assim a sobrevivência das árvores descascadas.

  • · Controlo físico e químico:

Fazer um corte tão rente ao solo quanto possível e pincelagem imediata da touca com hérbicida.
As experiências feitas em algumas áreas têm mostrado melhores resultados com glifosato.
Se houver rebentamentos, os rebentos devem ser arrancados ou cortados quanto atingirem de 15 a 30cm, repetindo várias vezes até que o vigor diminua. Alternativamente podem ser eliminados através da pulverização nas folhas, com glifosato diluído em água a 2%.

  • · Controlo biológico:

O gorgulho Melantarius acaciae que se alimenta de sementes de A. melanoxylon, foi introduzido na África do Sul em 1986, verificando-se actualmente danos extensos na espécie alvo.
Esta técnica ainda não é utilizada em Portugal com medo de prejudicar as espécies nativas.

sábado, janeiro 20, 2007

Selecção natural e selecção sexual

A selecção sexual não depende da luta pela sobrevivência mas da luta entre os indivíduos de um sexo, geralmente os machos, para se assegurar da posse do outro sexo.
Esta luta não acaba na morte do vencido mas na menor quantidade dos seus descendentes.

A selecção natural é, pois, menos rigorosa do que a selecção natural, geralmente os machos mais vigorosos deixam mais descendentes.


Exemplo:

Pavão





No caso de um pavão, a sua cauda é sexualmente atractiva mas torna-se perigosa, uma vez que não passa despercebida aos olhos dos predadores.
A luta pela sobrevivência e a luta pela reprodução podem ter sentidos contrários: o que é vantajoso do ponto de vista da selecção sexual pode-se revelar nefasto relativamente á selecção natural.


A abelha e a selecção natural



Depois de uma picada, a abelha morre, uma vez que o ferrão ficando retido nas vítimas, arranca consigo as vísceras. Como explicar isto à luz da selecção natural?
A ferroada não é útil ao indivíduo, mas é útil ao grupo.
A selecção natural favorece a comunidade em detrimento do indivíduo, mas não são os indivíduos mais aptos que sobrevivem, mas sim os grupos mais aptos.

Novos horizontes em classificação
A nova classificação fundamenta-se em dados moleculares obtidos a partir de estudos efectuados em centenas de plantas. Verifica-se, por exemplo que vários exemplares, apesar das suas diferenças morfológicas, apresenta diversos genes comuns. Estas conclusões e outras já realizadas, põem em questão dois séculos de Taxonomia baseada essencialmente em critérios morfológicos.
Exemplo disto é a roseira e a urtiga que apresentam vários genes em comum.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Descoberto gene relacionado com 30por cento dos casos de cancro nos rins das crianças

Descoberto gene relacionado com 30por cento dos casos de cancro nos rins das crianças
Um cientista descobriu um gene no cromossoma x cujas mutações são responsáveis por 30 por cento dos casos de cancro nos rins acusados pelo tumor de Wilms, que ocorre sobretudo em crianças com menos de cinco anos em 30 por cento dos casos de crianças afectadas por este tumor, a causa deve-se aparentemente a mutações neste novo gene denominado WTX.
A descoberta deste gene no cromossoma x foi inesperada porque não há muitos genes neste cromossoma associados a cancro. Foi igualmente uma surpresa comprovar que este tumor se dá na mesma proporção em ambos os sexos, visto que os problemas genéticos no cromossoma x relacionados com outras doenças normalmente afectam mais rapazes do que raparigas.
Há cerca de dez anos, os cientistas identificaram o gene WT1, cujas mutações estariam associadas ao referido tumor, embora em número muito inferior de casos,
Entre cinco a dez por cento. As próximas investigações serão orientadas no sentido de estudar a ligação entre esse gene WT1 e o WTX, agora descoberto, para tentar identificar aspectos comuns entre todos os tumores de Wilms. Actualmente, em termos de tratamento, refira-se que 15 por cento das crianças com tumor Wilms não respondem aos tratamentos de quimioterapia.
Fontes: Jornal Dica da semana

Cãmara Municipal da Nazaré vai colocar plantas em dunas para evitar erosão costeira

Plantas em dunas para evitar erosão costeira
A câmara municipal de Nazaré anunciou recentemente que vai semear plantas nas dunas do concelho para evitar a erosão costeira, que atinge os areais daquela zona e se tem acentuado nos últimos anos.
A autarquia informou que vão ser produzidas quantidades significativas de espécies autóctones adequadas ao revestimento de dunas e ravinas em erosão. Até ao momento, foi feito o transplante de alguns exemplares de diversas espécies dunares, tendo-se observadoque cerca de metade das espécies identificadas resistiu sem cuidados.à semelhança de que acontece no seu meio natural. Numa primeira fase, a autarquia vai semear plantas numa " ravina em erosão, localizada nas imediações da Praia Norte, onde depois serão colocadas estacas de madeira para fixar a areia.
"Proteger os cordões dunares e as ravinas de areia dos avanços da erosão, através da fixação de espécies não-invasoras é o principal objectivo desta iniciativa", conclui a autarquia no comunicado.
Fontes: Jornal dica da semana

Governo norte-americano reconhece ursos polares como espécie ameaçada

Governo norte-americano reconhece ursos polares como espécie ameaçada
O aquecimento do clima poderá contribuir para o desaparecimento dos ursos polares.
estima-se que existam no mundo entre 20mil a 25 milo ursos polares, dos quais 15 mil vivem no Canadá e 4.700 na região do Alasca. Há vários anos que as associações ambientalistas alertam para os riscos da extinção da especie devido ao aquecimento do planeta. As altas temperaturas provocam mais cedo degelos, diminuindo assim as condições de sobrevivência destes animais.Considerados os maiores animais carnivoros terrestres, os ursos polares pesam entre 300 quilos a 4010 quilos e apesar do seu tamanho, podem correr a uma velocidade de 45 a 50 quílometros/hora. De salientar que de acordo com defensores da natureza a sua população tem vindo a desaparecer gradualmente. Segundo estudos de organizações ecologistas, só na região Oeste da baía de Hudson, no Canadá, os ursos polares totalizavam, em 2004, menos de 950 exemplares, enquanto que, em 1995, totalizavam 1.100.
Fontes: texto elaborado por Alba Teixeira

A anorexia tambem afecta os rapazes!
Querem emagrecer para ganhar músculos, mas arriscam a vida ao recusarem comer. A anorexia, distúrbio alimentar cuja perda excessiva de peso acompanha mudanças de comportamento, é uma doença rara, que embora seja mais vísivel nas raparigas, também afecta rapazes.
Com 16 anos, Francisco (nome fictício) perdeu mais de 40 quilos em poucos meses. Aluno brilhante, empenhava-se em obter as médias desejáveis para entra em curso de medicina, até que a ansiedade de querer alcançar as metas ambicionadas e o medo de ficar gordo o levaram a tornar-se mais agressivo, a isolar-se dos amigos e da familia, mas tambem a reduzir a comida no prato, que esfarelava para parecer muita. Cada vez mais magro, Francisco começa a ter dificuldades em andar, calçãr os tênis, abrir um cómoda ou a apertar o fecho das calças, até que com 1,80 metros e 39quilos, corre o risco de vida e é internado, por sua iniciativa, num hospital do Porto. Felizmente sobrevive, mas hoje, passado quatro anos, o pesadelo ainda persiste. o jovem, estudante de Medecina Veterinária, vomita propositadamente tudo o que come e tem pouco peso, ou seja, além de anorético, agora também é bulímico, uma consequência natural quando há desregulação do apetite. Vulgarmente associada ao mundo da moda, que recentemente captou as atenções dos media com a morte de três manequins brasileiras, a anorexia nervosa é uma doença do foro psiquiátrico que se segue por comportamentoa e alterações repentinas de gumor, que vão para além dos padrões de beleza. "Um anorético não tem ausência de apetite, controla a vontade de comer por medo de engordar".
Importa salientar, que entre os rapazes e as raparigas anoréticos não existem diferenças abissais, a não ser o número de casos diagnosticados, sendo a taxa de precalência da doença é de um rapaz para cada nove ou dez raparigas. Nas raparigas, a escalada vertiginosa da perda de peso, que as leva a ficar sem menstruação ao fim de três meses, tem motivações estéticas mais acentuadas. Já nos rapazes, além da impotência sexual, é mais "vísivel" a corrida louca aos ginásios para ganharem músculos e queimarem gorduras que não têm.
Fontes: Texto elaborado por Alba com imformações de vários jornais e várias. revistas

Insónia e sono estão relacionados com a depressão em crianças
as crianças com perturbações de sono têm uma maior tendência para a depressão e ansiedade do que as crianças que dormem tranquilamente.72,2por cento das crianças com depressão sofre de perturbações no sono, das quais 53,5 por cento têm insonias, 9por cento sofre de vontade de dormir em excesso e 10,1 por cento tem ambas as perturbações. de salientar que as raparigas com tendências depressivas apresentam maior tendência para ter disturbios de sono do que os rapazes, sem que as idades apresentem alterações significativas a estes resultados.
Um estudo revela que das crianças com estes problemas de sono aquelas que apresentam ambos os disturbios, ora com vontade de dormir em excesso, ora sem sono, têm maior historial de doença, estando maisvezes severamente deprimidas e tendo maior possibilidade de perda de peso, retardamento psicomotor e fadiga do que aquelas que têm apenas um dos problemas.
Alguns peritos recomendam que as crianças em idade escular durmam entre 10 a 11 horas por noite para uma boa saúde e desempenho óptimos no dia seguinte, enquanto as crianças em idade pré-escolar devem dormir entre 11 a 13 horas por noite .

Crianças e adolescentes são tambem afectados pela doenças Bipolar
Investigações recentes têm vindo a melhorar a capacidade de diagnosticar a doença bipolar em crianças e adolescentes, uma população com características patológicas complexas e que envolve cuidados de observação durante um período mais longo, comparativamente com os adultos. Apesar de na maior parte dos casos os sintomas mais profundos surgirem apenas na casa dos 20 anos de idade, tem-se vindo a verificar que o primeiro episódio de desordem bipolar pode acontecer mais cedo, nomeadamente na infância. A diferença reside no facto de esta população de doentes não demonstrar os mesmos padrões comportamentais do que os adultos, revelando mudanças mais rápidas de humor, que podem mesmo levar uma criança ou um adolescente a variar entre a mania e a depressão durante o dia, entre outros aspectos diferenciadores.Paralelamente, o diagnóstico é dificultado mediante a existencia de outros sintomas, tais como a hiperactividade ou o próprio comportamento infantil, bem como pelo comportamento na adolescência, frequentemente marcado por estados de humor depressivos ou eufóricos, que não significam obrigatóriamente que o jovem é doente bipolar.
o diagnóstico precorce desta perturbação, apesar de díficil, é muito importante não só para a própria criança ou adolescente que não entende o que se passa com ele, que não entende a razão da sua instabilidade, mas também para os pais que necessitam de uma resposta que explique o quadro clinico do seu filho.
Por outro lado, entre os sintomas possíveis de "Depressão", estão por exemplo a irratabilidade, estado de humor depressivo, tristeza persistente, chorar com frequência, pensamentos de morte ou suicídio, perda de alegria em actividades outrora favoritas, queixas frequentes de doença física com dores de cabeça ou dores de estômago, nível de energia baixo, fadiga, fraca concentração,queixas de aborrecimentoe grandes mudanças nos hábitos alimentares ou padrões de sono.
Fontes: texto elaborado por Alba Teixeira com bases em documentos do jornal dica da semana

terça-feira, janeiro 09, 2007

Os tentilhões de Darwin

Os tentilhões de Darwin

  • Tentilão da ilha dos Côcos:

  • Tentilhões da terra:

Tentilhão dos cactus:

Grande Tentilhão dos cactus:

Tentilhão da terra de bico pequeno:

Tentilhão da terra de bico médio:

Tentilhão da terra de bico grande:

Tentilhão da terra de bico agudo:

  • Tentilhão vegetativo:

Tentilhão das árvores de bico pequeno:

Tentilhão das árvores de bico médio:

Tentilhão das árvores de bico grande:

Tentilhão carpinteiro ou pica-pau:

Tentilhão dos mangues:

  • Tentilhões das árvores:

  • Tentilhão cantor:


Fontes: http://www.icb.ufmg.br/big/lbem/aulas/grad/evol/darwin/tenti.html