Princípios estratigráficos
Principio da sobreposição:Segundo este princípio, os sedimentos mais antigos tem que ficar por baixo dos mais recentes. Assim, numa série normal, qualquer camada é mais moderna do que a que lhe serve de base e mais antiga do que a que lhe fica por cima. Este princípio não se aplica a camadas que estejam deformadas ou invertidas, pois essa deformação deu-se posteriormente à sua formação.Existem algumas excepções a este princípio. As rochas sedimentares podem sofrer processos de erosão, dobramento e intrusão, que não vão respeitar este princípio.Principio do actualismo e das causas actuais:As causas que provocaram determinados fenómenos são idênticas às que provocaram os mesmos fenómenos no presente."O presente é a chave do passado"Principio da intersecção e principio da inclusão:Sempre que uma estrutura é intersectada por outra a que intersecta é mais recente.O estrato que apresenta a inclusão é mais recente que os fragmentos do estrato incluído.Principio da horizontalidade:Os sedimentos depositam-se em camadas horizontais, pelo que, qualquer fenómeno que altere essa horizontalidade é sempre posterior à sedimentação.Principio da continuidade:Em diferentes pontos da Terra pode haver a mesma sequência estratigráfica, mesmo faltando um elemento tem a mesma idade, ou seja, é a correlação entre estratos distanciados lateralmente.Principio da idade paleontológica:A atribuição de uma idade relativa a um estrato (ou a um conjunto de estratos) e a comparação de ambientes de sedimentação só se tornou possível a partir do século XIX, quando William Smith enunciou o princípio da identidade paleontológica, onde mencionava “se os estratos possuírem os mesmos fósseis, então formaram-se mais ou menos ao mesmo tempo e em áreas com ambientes semelhantes”.É com base neste princípio que se procura estudar aprofundada mente a história da Terra.
Classificação dos aquiferos segundo a pressão da água
Aquíferos Livres ou Freáticos:A pressão da água na superfície da zona saturada está em equilíbrio com a pressão atmosférica, com a qual se comunica livremente. A figura esquematiza um aquífero deste tipo. São os aquíferos mais comuns e mais explorados pela população. São também os que apresentam maiores problemas de contaminação.
Aquíferos Artesianos ou cativos Nestes aquíferos a camada saturada está confinada entre duas camadas impermeáveis ou semipermeáveis, de forma que a pressão da água no topo da zona saturada é maior do que a pressão atmosférica naquele ponto, o que faz com que a água suba no poço para além da zona aqüífera. Se a pressão for suficientemente forte a água poderá jorrar espontaneamente pela boca do poço. Neste caso diz-se que temos um poço jorrante.Há muitas possibilidades geológicas em que a situação de confinamento pode ocorrer. A figura abaixo mostra o modelo mais clássico, mais comum e mais importante.
Tipos de metamorfismo:
Quando uma rocha é metamorfizada as alterações que essa mesma rocha sofre podem ser ao nível de deformações mecânicas como também ao nível da recristalização dos minerais.
A trituração, o esmagamento e o aparecimento ou modificação ao nível textural são fenómenos que ocorrem, e que se integram nas deformações mecânicas.
Quanto à recristalização dos minerais, o que poderá eventualmente acontecer são mudanças na composição mineralógica resultantes na formação de novos minerais e perda de água, como também do dióxido de carbono e outras substâncias durante o aquecimento.
O calor e a pressão são os factores mais importantes que entram na fase do metamorfismo. Normalmente, ambos os factores actuam em conjunto, porém não é estritamente necessário que isso ocorra. O metamorfismo tanto pode ocorrer a altas pressões e a baixas temperaturas como também a baixas pressões e a altas temperaturas.
Os dois tipos de metamorfismo mais importantes são:
Caulino e Caulinite, Porquê?
O caulino é uma rocha sedimentar constituída por caulinite. Esta designação deriva de uma localidade chinesa, Kaoling, que significa "montanha alta", famosa pela presença de caulinos purissimos. Desde os tempos mais remotos, é utilizada pelos chineses na indústria de porcelana, arte em que são verdadeiros mestres.
Em França, o caulino é também utilizado nas famosas cerâmicas de Limoges e, em Portugal, nas porcelanas Vista alegre.
SAL
O sal que actualmente utilizamos nos processos culinários teve, no passado, uma importância vital na economia de muitos países. Este composto químico permitia uma forma facil e barata de preservar os alimentos, bem como de ralçar o seu sabor. por conseguinte, o sal tornou-se no passado uma excelente moeda de troca. As rotas do sal atravessavam o Globo há muitos séculos atrás. Sendo também um excelente anti-séptico, os romanos denominavam como salus o Deus da saúde. também nesta antiga civilização, o pagamento feito aos soldados do Ímperio Romano consistia numa quantidade de sal, denominada Salarium, palavra de que deriva o termo actual "salário".
A Energia em Portugal
A energia proporciona-nos serviços que estão presentes no dia a dia de todos nós, seja nas actividades sociais e de lazer em que nos envolvemos seja nas actividade económicas em que se baseia a nossa sociedade. Deste modo, a energia é um dos importantes instrumentos de que nos podemos socorrer para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e assegurar a competitividade das economias. Utilizando-se a energia de recursos finitos, é indispensável assumir uma gestão cuidadosa desses recursos e garantir uma maior eficiência na forma como a comsumimos, procurando salvaguardar um desenvolvimento sustentado e uma adequada protecção do ambiente.
Energias Alternativas - Defesa do Ambiente em Portugal
O que são energias renováveis?
Energias renováveis são todas aquelas que servem como alternativa à combustão de resíduos fósseis e que constituem uma fonte de energia inesgotável.
Em Portugal, estas energias não são ainda bem aproveitadas e embora o nosso país tenha um enorme potencial em termos de energias renováveis, continua a importar combustíveis fósseis em grandes quantidades (71% de petróleo e 19% de carvão). Portugal torna-se assim muito dependente da importação externa de energia. As importações de combustíveis fósseis – petróleo e carvão – representam um encargo anual de cerca de 400 – 500 milhões de contos, para além de trazer muitos problemas ambientais. É por isso importante tirar partido da vantagem que Portugal tem em energias, como a hidráulica, eólica, solar, biomassa e geotérmica.
Consumos Energéticos – ENERGIAS ALTERNATIVAS Valor
Mini hídricas 6%
Eólica 3%
Solar 48%
Biogás, Biomassa e Resíduos Florestais 28%
Restantes (Biodiesel e Etanol, Incineração, Geotérmica e ondas) 15%
aula de campo
ocupação antrópica e risco geológico
Apúlia
Antigamente, na praia da Apúlia não existia nenhum rochedo, hoje me dia, como se pode observar nas fotografias, existem muitas rochas.
Estas foram aparecendo devido à erosão, que foi provocada pela subida do nível das águas, o que trouxe grande atracção turística para a praia.
Aos longos dos tempos a areia foi descendo, como podemos ver, pois as escadas vinham ter mesmo a onde se encontrava a areia, e como podemos ver a altura da praia já desceu, tendo agora mais ou menos a altura de uma pessoa.
Nesta praia estão a fazer uma construção, o que não deveria ser feito, pois para além de não favorecer a praia, também vem ajudar a acentuar a erosão desta.
Com a subida do nível das águas do mar, a água vai chegando cada vez mais perto das construções acabando-as por destruir.
Este problema pode ser combatido se:
->Construírem quebra- mares submarinos, para reduzir a energia do mar, acabando por diminuir a erosão;
->Meterem mais areia na praia (injecção de areia).